Muita gente acredita que parar de pensar é premissa básica para quem deseja meditar. Mas, a verdade não é bem essa. Em muitos de seus vídeos publicados no Youtube, Daaji, Guia Heartfulness, reforça que o fluxo de pensamentos é algo natural e, dessa forma, extingui-los é como ir contra a própria natureza da mente.

A ideia da meditação é focar na conexão da luz divina do coração, regulando, assim, os pensamentos que invadem esse momento de introspecção. Para atingir esse objetivo, algumas técnicas Heartfulness podem ajudar. A transmissão ióguica, com o auxílio de um instrutor, por exemplo, alivia essa turbulência.

O fluxo de energia sutil emanado durante a transmissão facilita o acesso ao coração e ao subconsciente. Outra maneira é exercitar a técnica da limpeza Heartfulness. Em silêncio, de preferência ao entardecer, a proposta é fechar os olhos e imaginar que todas as impressões acumuladas durante o dia estão esvaindo pelas costas, como um processo de purificação.

Segundo o Guia Heartfulness, há também ações bem simples para aquietar pensamentos perturbadores durante a meditação. A primeira é respirar fundo e segurar o ar por alguns segundos. Daaji também recomenda abrir os olhos por poucos instantes e reparar no que  acontece. Se a sobrecarga persistir, a instrução é parar e ler passagens de um livro que reforçam a relevância   do amor, da compaixão, da humanidade. 

Na meditação Heartfulness a proposta é acessar a fonte de luz divina do coração, ou seja, fortalecer o elo de ligação da mente e dos sentimentos mais profundos do coração.  Portanto, não se trata de uma mera concentração. Se o meditador permanecer focado em parar os pensamentos, na verdade ele se distanciará da prática e acabará frustrado. 

A mente, pela sua própria natureza, nunca para mas a meditação é uma forma de acalmar esse fluxo intenso de pensamentos comuns no dia a dia. Com o passar do tempo, a prática se torna algo natural, proporcionando diversos benefícios como o alívio da ansiedade e do estresse.

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